Bon Jovi (1984) – Tudo começa com “Ela é uma pequena fugitiva, a garota do papai aprendeu rápido”. Um ótimo álbum de Hard Rock, bem clássico, com tudo o que tem direito: a bela voz do Jon Bon Jovi, riffs fortes tanto da guitarra quanto do baixo e a bateria em perfeita harmonia em todas as canções. É o tipo de álbum de estréia onde você não enjoa. A seção ritmica é muito boa apesar das batidas da bateria serem muito simples.
Slippery When Wet (1986) – O uso
do teclado já começa na primeira faixa, o álbum é mais animado, tão bom quanto o de 1984, com os melhores singles: You Give
Love a Bad Name, Livin’ On A Prayer, Wanted Dead or Alice e Never Say Goodbye.
As demais músicas não perdem o destaque. Essa é uma banda que sabe fazer
baladas.
New Jersey (1988) – Bad Medicine
é uma das mais animadas e que fica na cabeça. Mesmo depois de alguns discos, o
Bon Jovi não se distanciou da sua sonoridade original, porém os singles já não
são muitos. O destaque maior vai para I’ll Be There For You, mais uma balada
romântica do bom moço.
Blaze of Glory (1990) – É o
primeiro álbum da carreira solo do John. Talvez por isso que tenha uma leve pitada
de blues, notamos em Bang a Drum. São usados alguns efeitos sonoros. Blaze of
Glory é um exemplo disso, uma das canções mais “fortes” do álbum e bonita também.
Até gaita é usada na acústica Blood Money.
Keep the Faith (1992) – Puxado mais para o Pop, com influências sonoras e uso de guitarras mesnos constantes. A sonoridade é diferente dos anos 80, as canções já tem um ritmo mais"simples" e até com bastantes traços do blues e R&B por causa dos sons de piano, como na faixa I'll Sleep When I Die, por exemplo. A banda até tenta tocar um som "mais pesado" em If Was Your Mother, mas se distancia do estilo padrão do disco e essa acaba sendo apenas mais uma canção. Há quem goste e quem não goste. No entanto, ainda com esses detalhes, não deixa de ser um álbum bom.
Lily.